deixemos que o vinho
do silêncio
respire nossos ares
para saboreá-lo,
antes um estalo de lábios
dedos na boca das taças
nelas, que o silêncio nos escorra
até um quarto
e que o ar se esvaia
em últimos suspiros
no chão, roupas e garrafas mortas
então, vermelhos de vinho
que o silêncio seja um ser
em cio
do lado de fora da porta
Assinar:
Postar comentários (Atom)
artigos populares
-
...as flores que escorregam dos meus olhos dão para o parque industrial. o petróleo que doura os olhos sem flores me afoga numa noite sem es...
-
está à venda um apanhado de poemas que escrevi, postos em e-book. são cinquenta e seis poemas num ebook simples, de cinquenta e oito páginas...
-
foste embora montando no passado feito o cheiro que retorna no abraço para ir-se novamente como o braço que parece nunca ter me abraçado ...
Nenhum comentário:
Postar um comentário