deixemos que o vinho
do silêncio
respire nossos ares
para saboreá-lo,
antes um estalo de lábios
dedos na boca das taças
nelas, que o silêncio nos escorra
até um quarto
e que o ar se esvaia
em últimos suspiros
no chão, roupas e garrafas mortas
então, vermelhos de vinho
que o silêncio seja um ser
em cio
do lado de fora da porta
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